quarta-feira, 17 de abril de 2013

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Globalização 

Nome dado ao amplo processo de interligação econômica e cultural que marcou o mundo no fim do século XX, devido sobretudo ao crescimento vertiginoso dos principais centros nervosos das sociedades modernas: os mercados financeiros e as redes de informação
 A repercussão instantânea, na América do Sul, de crises financeiras na Ásia, a fabricação de produtos de prestigiosas marcas europeias ou americanas na Malásia, Tailândia etc. e a formação de cadeias de televisão mundiais são aspectos de uma mesma tendência, a globalização, que caracterizou o mundo no fim do século XX.
 Entende-se por globalização o processo de interligação econômica e cultural, em nível planetário, que ganhou intensidade a partir de 1980, devido sobretudo ao crescimento vertiginoso dos principais centros das sociedades modernas. O fenômeno decorre basicamente da expansão dos sistemas de comunicação por satélites, da revolução da telefonia e da presença da informática na maior parte dos setores de produção e de serviços, inclusive por meio de redes planetárias como a internet. Impulsionada por notáveis transformações tecnológicas e por uma onda de simpatia pelas teses ditas neoliberais, o fenômeno da globalização se consolidou com a queda dos regimes comunistas na Europa e a abertura econômica na China.
 No plano econômico, a globalização se traduz por maior abertura no comércio externo e por uma rapidez sem precedentes no movimento de capitais, permitindo a investidores colocar dinheiro num país e retirá-lo em segundos. Essa instantaneidade no funcionamento do mercado faz com que uma crise local, como a do México em 1994 e a dos países asiáticos em 1997, derrube as cotações das principais bolsas e tenha reflexos imediatos em vários países. O grande número de fusões ocorridas a partir de 1995 e o predomínio de gigantescas empresas transnacionais fazem parte do mesmo processo.
 Na década de 1990, eram muitas as vozes que deploravam os efeitos da globalização, acusada de gerar desemprego em várias regiões, além de ameaçar a ordem mundial por reduzir o poder de decisão dos países e organismos internacionais em face do poder das grandes empresas e corporações financeiras.

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